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Sobre nós

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HISTÓRICO DA UNIDADE ESCOLAR

Na década de 70, foi fundado o Núcleo de Educação Especial de Nova Petrópolis, que estava localizado na Avenida Imperatriz Leopoldina, 1080. Posteriormente, denominado como “Escola Municipal de Educação Especial Marly Buissa Chiedde”. A unidade escolar permaneceu neste endereço até o ano de 2002, quando foi transferida para o atual endereço. Foi inaugurada em 24/03/2006 e passou a ser denominada EMEBE “Prof.ª Marly Buissa Chiedde”.

De 2002 e 2010 a Unidade Escolar atendia educandos com deficiência intelectual/múltipla deficiência.

Em 2010 iniciaram discussões sobre as possibilidades dos educandos desta unidade serem atendidos no ensino fundamental nas EMEB’s próximas de suas residências. Foram encaminhados doze educandos que participaram do Projeto Incluindo. Neste ano, a EMEBE passa a ofertar oficinas socioeducativas para educandos da faixa etária a partir de 14 anos além do Projeto 13/14 anos.

Em 2011 a unidade escolar passa a atender a modalidade de EJA e inicia uma reorganização de trabalho com a chegada dos cursos profissionalizantes que eram oferecidos na EM Shirley Aparecida Amoruso (escola extinta no mesmo ano). A unidade escolar continua com atendimento aos educandos com deficiência intelectual que não foram incluídos no ensino regular, além do Projeto 13/14 anos.

Em 2012, a unidade EMEBE Prof.ª Marly Buissa Chiedde deixa de ser uma escola de Educação Especial e passa denominar-se EM Marly Buissa Chiedde, escola de educação profissionalizante na perspectiva da educação inclusiva. Os educandos com Deficiência Intelectual foram inseridos nos cursos profissionalizantes e de elevação de escolaridade. Entre 2012 e 2013 alguns educandos com deficiência intelectual, por não terem idade mínima para frequentar os cursos profissionalizantes faziam parte do Projeto 14/15 anos. Em um movimento para qualificação no atendimento, estes educandos passaram a fazer parte do Projeto Círculo de Cultura, a partir do ano de 2014, neste mesmo ano a escola iniciou atendimento de EJA e CAGECPM na empresa SBC Resíduos através de uma expansão de atendimento, visando a elevação de escolaridade dos funcionários.

Nos anos de 2011 até 2014 esta Unidade Escolar expandia seu atendimento na Aldeia SOS, no bairro Tatetos – pós-balsa do subdistrito do Riacho Grande, com a oferta do curso de Agricultura Urbana Sustentável, Horta e Jardinagem. Nos dois últimos anos não foi dado prosseguimento ao curso por falta de educador que tivesse conhecimentos em Agricultura Urbana. Em 2016, essa escola retoma o atendimento na região pós-balsa, porém, na Elevação de Escolaridade (EJA I e CAGECPM) e ao longo do ano foi oferecido o curso de Costura Domiciliar e Costura Industrial. Em 2017 encerra-se este atendimento por falta de educadores e interesse em dar continuidade ao trabalho, apesar de demanda existente na região.

Em Agosto de 2017, por determinação da S.E a escola passou a fazer parte do programa Educar Mais, na modalidade do ensino fundamental, atendendo os alunos que estavam matriculados na EMEB Professora Sandra Cruz Martins Freitas em tempo integral. Atualmente a escola atende EJA primeiro e segundo seguimento, nos períodos manhã, tarde e noite, Circulo de cultura (alunos com deficiência intelectual) e ensino fundamental integral (Educar Mais).

CONCEPÇÃO PEDAGÓGICA

A concepção de educação da EMEB Marly Buissa Chiedde é marcada pelo respeito à diversidade e inspira-se em princípios de justiça e igualdade, firmando o conceito defendido pela Declaração Mundial de Educação para Todos/as, que ressalta a Educação como um Direito Humano.

Para comunidade escolar desta unidade, a educação é oferecida como direito fundamental, sendo que na modalidade de educação de jovens e adultos, tem como finalidade disponibilizar o acesso a todos/as que não o tiveram em outro tempo, garantir a sua permanência e a qualidade do ensino, condições para o efetivo exercício da cidadania e a qualificação para o mundo do trabalho.

Nossa escola tem o compromisso com o desenvolvimento de uma educação integral, reconhecendo e incluindo os sujeitos em suas diferenças, afirmando a igualdade de todos/as como sujeitos de direitos, para que possam enfrentar o mundo como cidadãos participativos, reflexivos e autônomos, conscientes do seu papel na sociedade.

Propomos provocar nos educandos/as, a visão do coletivo, promovendo a cidadania e a participação, pensando em prol de todos. Também o estabelecimento de uma relação com a natureza se faz importante para promover o respeito a toda forma de vida coabita o planeta.

Desta maneira, o plano de curso pensado de modo que o fazer pedagógico possa resgatar os saberes que o/a educando/a traz em relação as suas experiências e memórias, promovendo aprendizagens contextualizadas ressignificando seus conhecimentos e ampliando sua consciência enquanto sujeito de condição humana livre e independente. 

Elencados os objetos do conhecimento, estes não devem ser trabalhados de forma superficial e desvinculados da realidade, é preciso que sejam tratados por meio de um processo que considere a interação e mediação entre educador/a e educando/a como uma via de "mão dupla" em que as relações de ensino e aprendizagem ocorram dialogicamente. Além disso, o planejamento deve contemplar a possibilidade de um movimento de ação-reflexão-ação na busca constante de um processo de ensino e aprendizagem produtivo.

O objetivo do ato de educar é atingido quando as pessoas transformam sua visão de mundo superando o fatalismo social e consequentemente mudam seu comportamento de forma permanente.  As experiências centradas nas mudanças de valores, percepções e sentimentos garantem que quando o estímulo é incorporado e as pessoas estão motivadas, assumem sua responsabilidade na melhoria da qualidade do ambiente, tornando-se agentes multiplicadores mais competentes do que indivíduos treinados para esta tarefa.

Na especificidade da EJA reafirmamos a necessidade de se pensar a EDUCAÇÃO AO LONGO DA VIDA nas dimensões:

SOCIAL, que implica em aprender com a experiência de cada um e na relação com os outros sujeitos, para então saber conviver com as diferenças e contribuir para melhorar a sociedade, enfim, de educarmo-nos para viver em grupo com respeito à diversidade.

PESSOAL, que nos coloca como um ser que se constrói ao longo da vida, na busca do desenvolvimento das nossas potencialidades, no desafio maravilhoso de crescer, de evoluir mais em todas as áreas, de tornarmo-nos pessoas mais livres, de aprender a conviver com as dificuldades, de aprender a conviver com as pessoas, com os animais, com o planeta e com o universo.

PROFISSIONAL, que se faz na oportunidade de desenvolvimento constante em relação ao trabalho e na lógica de uma qualificação profissional social.

A educação pensada com base no conceito ao “longo da vida” exige do educador/a um esforço para que aprenda a relacionar as expectativas de aprendizagem e contradições da realidade trazidas pelos educandos/as, com um planejamento da prática educativa que considere a construção de uma identidade coerente com as dimensões: social, pessoal e profissional.

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